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sábado, 5 de dezembro de 2015

Para ela mesma

Foi em um momento de caos em que a conheci, não me arrependo de nada do que falei, do que agi, porém foi tudo errado.
Diante dos olhos castanhos, cansados do pré julgamento, vi o início da minha loucura, da minha paranoia. Ela não reclamava, seguia com a cabeça erguida, mesmo em meio à confusão, ao preconceito. Gostava de ação, movimento, poesia curta, mas também gostava do romance, abraços, grandes histórias. Ela era muito suspeita.
Sua voz possuía a incrível destreza envolvente, o riso dizia, em silêncio, sua solidão amarga, decidi chegar perto, puxar uma conversa inocente. Despediu-se rindo, me levou consigo.
Poderia pedir-me de volta, mas estou bem ao seu lado.
Ela tem um jeito a mais, posso dizer que é familiar. Algo que toda guria deveria ter.

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